Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS

1. Apresentação.

Este documento apresenta uma Política de Indexação para a Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral, ou, Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS (BIBECO). Segundo a Política de Indexação do SBUFRGS, a política de indexação da UFRGS serve para ❝padronizar os procedimentos quanto ao tratamento técnico da informação, direcionando o serviço de indexação e contribuindo para a melhoria na recuperação da informação. Além disso, possibilita a otimização dos recursos humanos e financeiros disponíveis.❞

2. Informações da biblioteca.

A Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS (BIBECO) é um orgão integrante da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) e compõe o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS). A BIBECO é uma das maiores bibliotecas do Rio Grande do Sul na área da Economia, abrigando mais de 97 mil itens, entre livros, teses, dissertações, monografias, periódicos, folhetos, CDs e DVDs. Na UFRGS, a biblioteca é responsável pelo acervo especializado nas áreas de Economia, Relações Internacionais, Contabilidade, Ciências Atuariais e Desenvolvimento Rural.

Histórico.

A Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral (BIBECO) foi fundada em 1945. De 1954 à 1967, a biblioteca ficou localizada no terceiro andar do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE), depois sendo transferida para o andar térreo da Faculdade. Na comemoração dos 80 anos da FCE, em 1989, a biblioteca passou a ser chamada de Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral, em homenagem à professora do Curso de Biblioteconomia que teve um papel fundamental na construção do acervo e reuniu ao longo de sua atuação na Universidade, obras dispersas em salas e gabinetes de professores da FCE. Em 1996, o espaço físico da biblioteca foi ampliado de 500m² para 700m² com a mudança da Escola Técnica de Comércio para outro prédio. Em 2001, com a criação da biblioteca da Escola de Admistração, houve a separação do acervo da área da Administração. Em 2011, com a chegada de uma nova bibliotecária, houve a reestruturação do Setor de Referência. Em 2013, a biblioteca passou por uma reforma dos mezaninos, o que ampliou a área do acervo; e em 2017, pela reforma das cabines de leitura. ❝A Biblioteca da FCE, apesar dos desafios, pretende continuar sempre próxima a seus usuários levando informação e auxiliando a promover o ensino público, gratuito e de qualidade.❞

Localização.

A BIBECO (Mapa) está localizada no Campus Centro, na Avenida João Pessoa, nº 52, no prédio 11109 - CEP: 90060-000, no Bairro Centro Histório, em Porto Alegre.

Horário de atendimento.

O horário de atendimento da biblioteca é das 8h30 às 20h30. Em período de férias das 09h às 17h.

Contatos.

Telefones: (51) 3308-3514

(51) 3308-3969 (Coordenação)

E-mail: bibeco@ufrgs.br

Redes sociais.

Facebook

Instagram: @bibliotecafceufrgs

YouTube

Serviços.

Segundo o site da biblioteca:

• Capacitações e orientações;

• Comutação bibliográfica;

• Consulta a bases de dados;

• Empréstimo de material bibliográfico;

• Empréstimo entre bibliotecas;

• Exposições bibliográficas;

• Levantamentos bibliográficos;

• Orientação prestada por bibliotecários na normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT);

• Registro de produção intelectual;

• Solicitação de ISBN;

• Solicitação de ISSN;

• Sugestões para aquisição;

• Treinamentos em busca de informação científica e normalização de trabalhos acadêmicos;

• Visitas orientadas.

3. Informações institucionais.

A BIBECO é uma biblioteca setorial universitária, orgão integrante da Faculdade de Ciências Econômicas e compõe o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS). O SBUFRGS é coordenado pela Biblioteca Central e é composto por:

• Biblioteca Central;

• 28 bibliotecas setoriais;

• 1 biblioteca de ensino fundamental e médio;

• 1 biblioteca depositária das Nações Unidas.

4. Usuários.

Os usuários da BIBECO são formados pelos usuários reais que são os alunos de graduação e pós-graduação, os servidores e os docentes; e pelos usuários em potencial, que seria a comunidade do entorno da biblioteca e o público que utiliza os computadores para estudo.

5. Recursos.

Recursos materiais.

• Balcão de atendimento (Recepção);

• Armários;

• Estantes;

• Sala de leitura com ambiente climatizado;

• Sete cabines para estudos em grupo;

• Uma cabine de estudos para alunos de pós-graduação e professores da FCE;

• Computadores com acesso à Internet e conectividade por meio de rede sem fio;

• Laboratório de informática destinado aos alunos dos cursos de graduação.

Recursos humanos.

A BIBECO é dividida em cinco setores:

• Chefia;

• Processamento técnico;

• Produção intelectual;

• Serviço de referência;

• Setor de periódicos.

Equipe.

Coordenação:

• Lílian Maciel Leão, Bibliotecária Chefe

Bibliotecários:

• Cristiani Kafsky da Silva

• Edina Maria Cunha

• Jaqueline Insaurriaga Silveira

• Sandra Maria Gomes

• Vívian Cristiane Eisenhut Carravetta

Assistentes em Administração:

• Nilza Teresinha Caetano Gurskas

• Renato Jorge Miranda

Bolsistas:

• Adrian Becker da Silva

• Gabriel da Silva Goulart

• Graziele Cristini da Silva

• Jaqueline Goldani Becker

• Larissa Borges Parodi

• Marcelo Alves Melnek

6. Política de Indexação.

A Política de Indexação utilizada pela Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas é a Política de Indexação do SBUFRGS (Sistemas de Bibliotecas da UFRGS), elaborada pelo Grupo de Estudos de Indexação (GEI), disponível no site document@.

Cobertura temática.

A classe mais desenvolvida do acervo é a de número 33 - Economia.

Cobertura de assuntos.

A biblioteca mantém um acervo especializado atualizado nas áreas de Economia, Relações Internacionais, Contabilidade, Ciências Atuariais e Desenvolvimento Rural.

Composição do acervo.

O seu acervo é composto de livros, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de cursos de graduação, periódicos, folhetos, CDs e DVDs. Contém a produção intelectual de professores, alunos de graduação e pós-graduação, e de servidores, além de ser a depositária seletiva do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O convênio com o IBGE para se tornar depositária de suas publicações foi assinado em 2005.

7. Processo de indexação.

Análise conceitual.

❝Análise conceitual é o conjunto de procedimentos efetuados com a finalidade de representar o conteúdo dos documentos.❞ (CUNHA, 1989, p. 17)

Uma leitura técnica é feita para garantir que nenhuma informação seja negligenciada. Nesta leitura técnica, os seguintes tópicos devem ser levados em consideração:

• Título e subtítulo;

• Resumo;

• Sumário;

• Introdução;

• Ilustrações, diagramas, tabelas e seus títulos explicativos;

• Referências;

• Palavras ou grupo de palavras em destaque (Sublinhadas, impressas em tipos diferentes); e

• Conclusão.

Identificação dos conceitos.

O indexador deve identificar os elementos essenciais na descrição do assunto. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992, p. 2) apresenta questões que contemplam a diversidade do acervo e a interdisciplinaridade do assunto, características do SBUFRGS. São elas:

A) Qual o assunto de que trata o documento?

B) Como se define o assunto em termos de teorias, hipóteses, etc.?

C) O assunto contém uma ação, uma operação, um processo?

D) O documento trata do agente dessa ação, operação, processo, etc.?

E) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?

F) Esses aspectos foram considerados no contexto de um local ou ambiente especial?

G) Foram identificadas variáveis dependentes ou independentes?

H) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar? [...]

Tradução.

A tradução é a conversão dos assuntos selecionados do documento num conjunto de termos de indexação. O SBUFRGS não dispõe de um vocabulário controlado que contemple todas as áreas do conhecimento, sendo assim o Catálogo de Autoridades é o principal instrumento para o controle de entradas de assuntos no SABi, e cada biblioteca é responsável pela definição da entrada de assunto dos documentos do seu acervo.

8. Elementos da Política de Indexação.

Capacidade de revocação e precisão.

A capacidade de revocação e de precisão está diretamente relacionada à exaustividade e especificidade. Quanto mais exaustivamente o bibliotecário indexa seus documentos, maior será a revocação, e menor será a precisão; e quanto mais especificamente o bibliotecário indexa seus documentos, menor será a revocação, e maior será a precisão.

Exaustividade e Especificidade.

❝Exaustividade corresponde ao número de termos atribuídos, em média, a um determinado documento.❞ (LANCASTER, 2004, p. 27) A Política de Indexação do SBUFRGS recomenda que o uso de níveis de Exaustividade esteja de acordo com os principais tipos de documentos existentes na biblioteca, e exibe um quadro representando os níveis de Exaustividade e os tipos de documentos relacionados.

❝A especificidade se refere ao grau de precisão com que um termo define determinado conceito no documento. Ocorre perda de especificidade quando um conceito é representado por um termo com significado mais genérico.❞ (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992, p. 3) O assunto deve ser indexado sob o termo mais exato e não genérico. Para o SBUFRGS, a especificidade deve ser priorizada na determinação dos descritores de um documento.

Formação do indexador.

A Política de Indexação do SBUFRGS considera que os seguintes fatores são importantes na qualificação do bibliotecário indexador:

• Conhecer as áreas de assuntos tratados;

• Conhecer e aplicar as políticas do sistema;

• Identificar as necessidades informacionais dos usuários;

• Possuir bom nível de concentração e capacidade de interpretação de textos;

• Observar os princípios de imparcialidade e coerência;

• Dialogar e/ou negociar questões de indexação;

• Participar de capacitações dentro da sua área de atuação.

Referências.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas - BIBECO. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bibeco/. Acesso em: 07 dez. 2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Ciências Econômicas. Disponível em: https://www.ufrgs.br/fce/. Acesso em: 07 dez. 2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Sistema de Bibliotecas da UFRGS. Document@ – Base de conhecimento do Sistema de Bibliotecas da UFRGS. Porto Alegre: UFRGS, 2023. Disponível em: https://www.ufrgs.br/documenta/. Acesso em: 07 dez. 2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12676: Métodos para análise de documentos: determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação: procedimento. Rio de Janeiro, 1992.

LANCASTER, Frederick Wilfrid. Indexação e resumos. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004. Disponível em: https://bibliotextos.files.wordpress.com/2014/07/livro-indexac3a7c3a3o-e-resumos-teoria-e-prc3a1tica-lancaster.pdf. Acesso em: 07 dez. 2023.

CUNHA, Isabel Maria Ribeiro Ferin. Contribuição para a formulação de um quadro conceitual em análise documental. In: _______. Análise documentária: considerações teóricas e experimentações. São Paulo: FEBAB, 1989.

RUBI, M. P. Os princípios da política de indexação na análise de assunto para catalogação: especificidade, exaustividade, revocação e precisão na perspectiva dos catalogadores e usuários. In: FUJITA, M. S. L. (Org.) A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de bibliotecas universitárias: um estudo de observação do contexto sociocognitivo com protocolos verbais. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. Disponível em: https://books.scielo.org/id/wcvbc/pdf/boccato-9788579830150-06.pdf. Acesso em: 10 dez. 2023.