Biblioteca Prof. Antônio Tavares Quintas - FAGRO - UFRGS

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A Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade de Agronomia é uma das 32 bibliotecas que compõem o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS). A comunidade acadêmica da Faculdade de Agronomia tem ao seu dispor os acervos e serviços disponíveis em todo o SBUFRGS.

Biblioteca FAGRO

História

A Biblioteca Setorial da Faculdade de Agronomia da UFRGS foi fundada em 1910, recebendo em 1975 o nome de Biblioteca Prof. Antônio Tavares Quintas. O Prof. Antônio Tavares Quintas atuou na Faculdade de Agronomia por 25 anos, na maior parte deste período como Professor Catedrático da Cadeira de Botânica Agrícola: anatomia, fisiologia e sistemática. O Prof. Quintas faleceu prematuramente em 24/07/1975, aos 50 anos, em acidente rodoviário na BR 116, quando retornava de Pelotas, onde participara de evento promovido pelo CREA. No mesmo acidente, faleceu também seu filho José Antônio Severini Quintas, 20 anos, acadêmico do curso de Agronomia, no qual ingressara no mesmo ano.

Prof. Antônio Tavares Quintas

Informações Institucionais

A Biblioteca Setorial da Faculdade de Agronomia da UFRGS atende às demandas do ensino, pesquisa e extensão da comunidade acadêmica da Faculdade de Agronomia e da UFRGS, alunos residentes na Casa do Estudante da Agronomia, bibliotecas de instituições públicas e privadas, além do público em geral.

Acervo

O acervo é constituído por livros, periódicos, folhetos, vídeos (VHS/DVD), teses e dissertações que abrangem os assuntos na área de agricultura, extensão rural, fitossanidade, fitotecnia, floricultura, fruticultura, forragicultura, horticultura, silvicultura, zootecnia, solos e áreas afins.

Equipe

A equipe é composta por: três bibliotecários; um assistente em administração e dois bolsistas.

Localização

Biblioteca Setorial da Faculdade de Agronomia da UFRGS - Av. Bento Gonçalves, 7712 - Prédio Central - Térreo CEP 91540-000 - Porto Alegre/RS.

Horário de funcionamento

Segunda à sexta das 8h às 17h.

Contato

  • Fone: (51) 3308-6004 | (51) 3308-7456
  • E-mail: bibagro@ufrgs.br

Redes Sociais

Serviços e Produtos

  • Consulta local e empréstimos;
  • Orientação em pesquisas;
  • Comutação bibliográfica;
  • Registro de produção intelectual;
  • Solicitações de ISBN e ISSN;
  • Orientação de normalização.

Usuários

Atende às demandas do ensino, pesquisa e extensão da comunidade acadêmica da Faculdade de Agronomia e da UFRGS, alunos residentes na Casa do Estudante da Agronomia, bibliotecas de instituições públicas e privadas, além do público em geral.

Recursos

Recursos Financeiros

A biblioteca recebe parte do orçamento da UFRGS, destinado à manutenção e operação, compra de materiais, aquisição de equipamentos e atualização de tecnologias. Esse orçamento pode variar anualmente conforme o planejamento da universidade e o apoio governamental.

Recursos Materiais

Equipamentos como computadores para consulta, impressoras, scanners, e outros dispositivos usados no atendimento e nas atividades da biblioteca.

Recursos Humanos

A biblioteca conta com bibliotecária, assistente de biblioteca, estagiários, bolsistas, técnicos e equipe administrativa.

Política de Indexação

Uma política de indexação é de extrema importância, pois padroniza os procedimentos quanto ao tratamento técnico da informação, direcionando o serviço de indexação e contribuindo para a melhoria na recuperação da informação. Além disso, possibilita a otimização dos recursos humanos e financeiros disponíveis. A Política de Indexação da Biblioteca da FAGRO foi elaborada pelo GEI para ser aplicada nas diversas Bibliotecas que compõem a rede de Bibliotecas da UFRGS.

Indexação

A Política de Indexação da instituição tem por objetivo geral:

  • Estabelecer diretrizes para a representação temática de documentos no Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi).

E por objetivos específicos:

  • Controlar a entrada de assuntos no SABi;
  • Qualificar a recuperação da informação.

Processo de Indexação

O processo de indexação consiste de três etapas: análise conceitual, identificação dos conceitos e tradução.

Análise Conceitual

  • A análise conceitual dos documentos depende de uma leitura técnica que garanta que nenhuma informação seja negligenciada.

Na leitura técnica, as seguintes partes do documento devem ser consideradas:

  • título e subtítulo;
  • resumo;
  • sumário;
  • introdução;
  • ilustrações, diagramas, tabelas e seus títulos explicativos;
  • referências;
  • palavras ou grupo de palavras em destaque (sublinhadas, impressas em tipos diferentes); e
  • conclusão.

Não indexar por qualquer um destes elementos isoladamente, pois em muitos casos eles não representam o conteúdo do documento em sua totalidade.

Identificação dos Conceitos

  • A identificação dos conceitos é a segunda etapa do processo de indexação, nela o indexador identifica os elementos essenciais na descrição do assunto com uma abordagem sistemática, que garante a fidelidade ao documento.

Para essa sistematização, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992, p. 2) apresenta questões que contemplam a diversidade de acervo e a interdisciplinaridade do assunto, características do SBUFRGS. São elas:

a) qual o assunto de que trata o documento? b) como se define o assunto em termos de teorias, hipóteses, etc.? c) o assunto contém uma ação, uma operação, um processo? d) o documento trata do agente dessa ação, operação, processo, etc.? e) o documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais? f) esses aspectos foram considerados no contexto de um local ou ambiente especial? g) foram identificadas variáveis dependentes ou independentes? h) o assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar? [...] (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992, p. 2).

Tradução

  • A tradução é a terceira etapa do processo de indexação, que consiste na conversão dos assuntos selecionados de um documento num determinado conjunto de termos de indexação.

O Catálogo de Autoridades é o principal instrumento para controle de entrada de assuntos no SABi. O SBUFRGS não dispõe de um vocabulário controlado que contemple todas as áreas do conhecimento. Cada biblioteca é responsável pela definição da entrada de assunto dos documentos de seu acervo. Ao expressar conceitos por descritores, o indexador deve observar as seguintes práticas:

a) Verificar a existência do descritor no Catálogo de Autoridades:

Para descritores já existentes no Catálogo de Autoridades, verificar sua pertinência e consistência de acordo com a Política de Indexação; Para descritores que representam novos conceitos, verificar sua precisão e aceitabilidade em instrumentos de referência[1]; b) Limitar o uso de instrumentos de controle de vocabulário[2] às áreas temáticas específicas de cada biblioteca setorial. Como exemplo, a biblioteca que utiliza um tesauro de Engenharia deve limitar o seu uso para descritores da área de Engenharia. Porém, ao indexar um documento de Administração, deve respeitar os termos consolidados desta área, e não utilizar o que determina o tesauro de Engenharia;

c) Analisar e definir assuntos comuns a mais de uma biblioteca, que gerem dúvidas quanto à definição da sua entrada, mediante negociação entre todas as bibliotecas envolvidas.

Elementos da política de indexação

  • Cobertura de assunto

O conhecimento se desenvolve de modo interdisciplinar, mas o foco da representação temática deve estar relacionado com as necessidades de informação do público-alvo de cada biblioteca.

  • Exaustividade

Esta Política recomenda o uso de níveis de exaustividade, de acordo com os principais tipos de documentos existentes nas bibliotecas.

  • Especificidade

Um assunto deve ser indexado sob o termo mais específico que o abranja completamente. Por abrangência, entende-se o uso de termos exatos e não genéricos, pois numa hierarquia de assuntos um termo específico está subordinado ao termo genérico. No entanto a utilização concomitante dos termos genérico e específico é redundante, visto que no conceito do termo específico já está contido o conceito do termo genérico.

Campos MARC

  • Campo 650, 651 e 655 - Assuntos
  • Campo 500 - Notas
  • Campo 700 - Entradas Secundárias
  • Campo 100 - Entradas Principais
  • Campo 245 - Título e Subtítulo
  • Campo 260 - Publicação
  • Campo 300 - Descrição Física

Linguagem controlada

A linguagem controlada é aquela construída com o objetivo de eliminar possíveis problemas do vocabulário natural, como a ambiguidade, facilitar a entrada e a saída de dados em um sistema de informações e permitir uma maior consistência na indexação. Esta Política determina o emprego de uma linguagem controlada e pós-coordenada por ser a linguagem que combina ou coordena os termos no momento da busca. Além disso, é a linguagem mais recomendada para sistemas automatizados. Entretanto, a linguagem pós-coordenada não exclui totalmente o uso de subcampos/subcabeçalhos.

Na Biblioteca da FAGRO é usado para o controle o Thesagro vocabulário controlado brasileiro da área da Agronomia, desenvolvido pela Biblioteca Nacional de Agricultura – Binagri, segundo diretrizes da UNESCO.

Busca e Recuperação

  • Busca - Sabi+

O sistema de busca Sabi+ (Sistema de Automação de Bibliotecas Integrado) da UFRGS permite aos usuários acessar o catálogo unificado das bibliotecas da universidade, facilitando a localização e recuperação de materiais físicos e digitais. Através de uma interface online, os usuários podem realizar buscas por título, autor, assunto, ISBN e outros critérios específicos. O SABi apresenta filtros para refinar os resultados por biblioteca, tipo de material, idioma, entre outros, ajudando a encontrar recursos mais específicos. O sistema também oferece funcionalidades como reservas, renovação de empréstimos e consulta de histórico de uso, além de mostrar a localização exata dos itens nas diferentes bibliotecas, tornando o processo de pesquisa mais rápido e organizado para a comunidade acadêmica.

  • Recuperação - Aleph

O sistema de recuperação de informações Aleph, utilizado pelo Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS), permite aos usuários acessar e buscar o acervo das bibliotecas de forma integrada e eficiente. Esse sistema oferece múltiplas opções de pesquisa, como busca por autor, título, assunto e palavras-chave, possibilitando o refinamento dos resultados por filtros, como tipo de material, data de publicação e localização física do item. Ao realizar uma busca, o Aleph utiliza algoritmos de indexação que relacionam termos de pesquisa com os metadados dos materiais catalogados, proporcionando resultados precisos e relevantes. Além disso, ele permite que os usuários gerenciem suas contas para realizar reservas, renovações e verificar o histórico de empréstimos, promovendo uma experiência de recuperação de informação completa e interativa.

Avaliação

A avaliação da política de indexação da Biblioteca deve ser feita pelos bibliotecários indexadores que, a partir da avaliação, vão sugerir melhorias aos processos de indexação ao SBUFRGS.

Referências

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Apresentação. 2014. Disponível em: http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/apresentacao. Acesso em: 06 dez. 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca da Agronomia (BIBAGRO): apresentação. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bibagro/sobre/apresentacao/. Acesso em: 6 dez. 2024

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca da Agronomia (BIBAGRO). Disponível em: https://www.ufrgs.br/bibagro/. Acesso em: 6 dez. 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central. SABi. Disponível em: http://www.biblioteca.ufrgs.br/sabi.htm. Acesso em: 06 dez. 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Estatuto. 1995. Disponível em: http://www.ufrgs.br/consun/Estatuto_e_RGU.pdf. Acesso em: 06 dez. 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Sistema de Automação de Bibliotecas Integrado. Disponível em: https://sabinet.ufrgs.br/. Acesso em: 6 dez. 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS). Disponível em: https://www.ufrgs.br/sb/. Acesso em: 06 dez. 2024.