Biblioteca CEVS 2025/2
Apresentação
O Centro de Informação e Documentação (CID) foi criado em 2003 e está vinculado ao CEVS da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. O CID possui um acervo especializado em Vigilância em Saúde, abrangendo áreas como vigilância epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador e ambiental. Além de funcionar como uma biblioteca especializada, o CID é responsável pela preservação da memória institucional do CEVS, armazenando e disponibilizando materiais técnico-científicos produzidos pelos profissionais da instituição.
História
O projeto do CEVS/RS começou como uma iniciativa do CEIDS/ESP/RS em 2001. Em 2003, com a Portaria 47, foram definidas 10 ações para a implementação do plano de ação do CEVS/RS. Entre essas ações, destacou-se a criação de uma Biblioteca especializada em Vigilância em Saúde. Esta biblioteca foi planejada para apoiar os técnicos do centro, preservar a memória institucional e gerenciar a produção de publicações.
Informações da Biblioteca
Localização
Endereço: Av. Ipiranga 5400, Jardim Botânico, Porto Alegre/RS- CEP 90610-000
Horário de atendimento
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30min.
Contatos
Telefones: (51) 98405-2620 e (51) 3288-4061 E-mail: cidvs-cevs@saude.rs.gov.br
Identificação dos usuários
Servidores públicos com graduação, mestrado, doutorado/residente: Consulta local, solicitação de ISBN, ficha catalográfica, sala de estudos, computadores, formatação de portarias da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, auxílio com currículo lattes, auxílio com a formatação de artigos/boletim epidemiológico, assistência com o uso de BIREME/BVS, acervo técnico e literário. Terceirizados: Acervo técnico e literário. Estagiários: Acervo literário. Público externo: Consulta de acervo.
Serviços
O CID possui os seguintes serviços:
● Serviço de referência;
● Levantamento bibliográfico;
● Orientação ao usuário na localização da informação em bases de dados internacionais e nacionais, livros, periódicos, índices de publicação, entre outros;
● Orientação na elaboração/criação de publicações periódicas e não periódicas conforme Manual de Identidade Visual do CEVS/RS e normas ABNT;
● Orientação na elaboração/criação de artigo de periódico;
● Registro de publicações com ISBN – Biblioteca Nacional do RJ;
● Registro de publicações com ISSN – periódicas no IBICT;
● Normalização de documentos – auxiliar o usuário na redação do trabalho técnico-científico e normalizar sua apresentação, consultando livros, manuais de metodologia da pesquisa e normas de documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
● DSI-Disseminação Seletiva da Informação;
● Currículo Lattes – orientação no preenchimento;
● COMUT – comutação bibliográfica.
Acervo
O acervo do CID contém 4.218 títulos catalogados, incluindo livros, CDs, DVDs, mapas, fitas VHS, plantas arquitetônicas, obras de referência, folhetos, monografias, teses, dissertações e artigos de periódicos. Entre esses materiais, destacam-se as publicações do CEVS, como o Boletim Epidemiológico (RS), que era produzido tanto em formato impresso quanto eletrônico até 2018. Além disso, o acervo inclui diversos materiais como folders, cartazes, guias, banners, cadernos e mapas, que são importantes para a Memória Institucional do CEVS.
Cobertura temática
O acervo do CID possui principalmente materiais da Vigilância Sanitária, Ambiental, Epidemiológica e do Trabalhador, mas também outros da área da saúde.
Composição de acervo
O acervo do CID é bastante diversificado e inclui:
● Livros
● CDs
● DVDs
● Mapas
● Fitas VHS
● Plantas arquitetônicas
● Obras de referência
● Folhetos
● Monografias
● Teses
● Dissertações
● Artigos de periódicos
Entre esses materiais, destacam-se as publicações produzidas pelo CEVS, como o Boletim Epidemiológico (RS), que foi publicado em formatos impresso e eletrônico até 2018. Além disso, o acervo inclui folderes, cartazes, guias, banners, cadernos, folhetos, mapas e outros materiais que fazem parte da "Memória Institucional" do CEVS.
Sistema de Classificação da Biblioteca
O sistema de classificação adotado pelo CID/CEVS é a Classificação da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine Classification – NLM), amplamente utilizada em bibliotecas especializadas na área da saúde. Esse sistema organiza os materiais segundo uma estrutura hierárquica que reflete as disciplinas biomédicas e suas inter-relações, permitindo uma disposição lógica e precisa dos documentos no acervo. A NLM complementa a Classificação Decimal de Dewey e a Classificação da Library of Congress ao aprofundar a representação dos temas específicos da medicina, saúde pública e ciências correlatas. Em uma biblioteca como o CID/CEVS, que reúne publicações técnico-científicas voltadas à vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental e do trabalhador, a utilização da NLM é essencial para garantir consistência temática, rapidez na recuperação da informação e padronização internacional, promovendo assim um acesso mais eficiente e confiável às fontes de conhecimento em saúde.
Infraestrutura
Recursos Físicos
O CID conta com uma sala de estudos, computadores e a área do acervo e área administrativa.
Recursos Financeiros
Recursos do Estado.
Recursos Humanos
A equipe do CID/CEVS é composta por 3 bibliotecárias
Indexação
Capacidade de revocação e precisão do sistema
A revocação e a precisão são inversamente proporcionais: uma indexação mais precisa resulta em menos documentos recuperados, e vice-versa. Essas capacidades estão relacionadas à exaustividade e à especificidade de um sistema.
Exaustividade e Especificidade do sistema
Os descritores criados como padrão a serem utilizados pelo Centro de Informação e Documentação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CID/CEVS) e que não se enquadram aos DECs da Bireme se justificam pela adequação aos principais termos referenciados nas publicações e diálogos dos especialistas da instituição. Tem como objetivo facilitar o acesso bem como a recuperação da informação em seus diferentes suportes. Estes descritores devem ser utilizados em todos os documentos e/ou publicações que sejam revisados pelo CID.
Formação do indexador
O profissional responsável pela indexação na biblioteca deve ter formação específica na área, estar familiarizado com os princípios e técnicas de indexação, e conhecer bem as áreas temáticas da biblioteca e as necessidades dos usuários. Portanto, é essencial que o indexador participe de capacitações em sua área de atuação, e que a biblioteca indique ou ofereça formações complementares para esses profissionais.
Procedimentos relacionados à indexação
Este aspecto refere-se à descrição de como deve ser realizada a leitura documentária para fins de indexação, incluindo recomendações sobre quais partes do documento devem ser lidas e quais devem ser evitadas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992) define três etapas: a) Análise do documento e determinação do tema de seu conteúdo; b) Identificação dos conceitos presentes no tema; c) Tradução desses conceitos para os termos de uma linguagem documentária.
Análise conceitual
A análise conceitual refere-se aos processos desenvolvidos para elaborar uma representação do conteúdo de um documento. Segundo Cunha (1989, p. 17 apud Behrmann et al., 2023), isso envolve uma leitura técnica do documento. A indexação, portanto, baseia-se em um conjunto de dados, conforme a Política de Indexação do SBUFRGS, elaborada pelo Grupo de Estudos de Indexação (GEI). Esses dados incluem: Título e subtítulo Resumo Sumário Introdução Ilustrações, diagramas, tabelas e seus títulos explicativos Referências Palavras ou grupos de palavras em destaque (sublinhadas, impressas em tipos diferentes) Conclusão Nenhum desses elementos, isoladamente, pode representar satisfatoriamente o conteúdo de um documento, sendo necessário considerar múltiplos elementos para uma indexação eficaz.
Campos MARC
A indexação temática e descritiva dos documentos do CID/CEVS deve utilizar os seguintes campos do formato MARC 21, adaptados às necessidades da instituição e às diretrizes de padronização da biblioteca:
Campos utilizados:
1, 3, 5, 8, 20, 40, 80, 90, 100, 245, 260, 300, 490, 650, 700, 856 e 930.
Esses campos contemplam as informações essenciais para descrição, autoria, assunto, localização e acesso digital dos materiais técnico-científicos e da produção institucional do CEVS.
Identificação dos conceitos
Qual o assunto tratado no documento? Como se define o assunto em termos de teorias, hipóteses, etc.? O assunto contém uma ação, uma operação, um processo? O documento trata do agente dessa ação, operação, processo, etc.? O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais? Esses aspectos foram considerados no contexto de um local ou ambiente especial? Foram identificadas variáveis dependentes ou independentes? O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar? [...]
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992. p. 2 apud BEHRMANN et al., 2023).
Tradução
A etapa final da indexação envolve a conversão dos conceitos identificados em termos de uma linguagem de descrição. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992, p. 3) recomenda as seguintes práticas: Usar descritores existentes: Utilize os descritores já presentes na linguagem de indexação adotada pela biblioteca. Verificar novos termos: Para termos que representam novos conceitos, é necessário verificar sua admissibilidade em instrumentos de referência, como dicionários, enciclopédias de autoridade, tesauros e tabelas de classificação. Essas práticas garantem que a indexação seja consistente e que novos conceitos sejam corretamente integrados ao sistema de indexação.
Manual de indexação
O manual de indexação está em conformidade com a Política de Indexação, atuando como um guia prático e padronizado que aborda o tratamento temático da informação, incluindo diretrizes, filosofia, procedimentos e práticas. Ele serve para orientar os bibliotecários em seu trabalho. O manual deve estar acessível a toda a equipe envolvida no processo de indexação e pode ser utilizado como ferramenta de treinamento para novos funcionários e estagiários que participaram desse trabalho.
Linguagem documentária
A linguagem documentária é um método de controle e padronização de termos, previamente organizados e definidos, utilizados em um sistema. Seu objetivo é assegurar a qualidade do registro e a eficiência na recuperação das informações contidas no sistema. Entrada pós-coordenada,