Lassalleoteca/Manual de indexação

Primeira Etapa: Seleção

Primeiro, verificar se o livro cumpre com os critérios estabelecidos na política de seleção; Se for doação, verificar se o livro possui alguma avaria e relevância para o acervo; Caso aprovados nessas etapas, verificar o livro já está no acervo da Lassalleoteca. Caso já possua outros exemplares do mesmo livros, incorporar o novo exemplar ao acervo (observando a necessidade da coloca-lo, caso, por exemplo, seja um livro com grande número de empréstimos) ou doá-lo para o setor de Pastoral. Caso contrário, encaminhar para a etapa de catalogação.

Catalogação

De modo sucinto, o acervo utiliza-se da Classificação Decimal Universal (CDU) edição padrão internacional em língua portuguesa, para organizar suas obras e a Tabela Cutter-Sanborn para a autoria destas. Algumas áreas do conhecimento, como literatura e história, em algumas bibliotecas da Redebila, estão classificadas pela ed. 1987 da CDU, portanto, no momento de inserir um novo exemplar no sistema, deve-se tomar cuidado de verificar o número de classificação e, de preferência, utilizar a versão mais atual da CDU. Isto é possível criando-se dois campos 90 na catalogação, um para o número já existente e outro para o novo número utilizado pela Lassalleoteca.

Utiliza-se o sistema Pergamum para comportar as informações.

Segunda etapa: Número de chamada

Para compor o número de chamada, utiliza-se os seguintes recursos: a) CDU; b) Tabela Cutter-Sanborn; c) AACR2R 2002.

Siglas estabelecidas para complementar a classificação:

Em formato Simples:

Livro (sem sigla)

DI - Documentos institucionais

F - Folheto

N - Norma técnica

R - Referência

R INF - Literatura infantil de referência

Decisões relacionadas à classificação

Afim de padronizar, faz-se necessário registrar aqui algumas decisões tomadas ao longo do processamento técnico:

Obras com três ou mais áreas do conhecimento:

Utilizar o seguinte número de classificação: 00.1.2 (Relações entre diversas disciplinas)

Coleções sobre vários assuntos de diversos autores:

Utilizar o seguinte número de classificação: 082(Poligrafia coletiva)

-No cutter, a primeira letra corresponde à inicial da coleção e a última letra corresponde à inicial do título da obra. Ex: Coleção Clássicos Jackson, título Fausto, fica: C614f

- Colocar no campo 591: adotou-se um número de chamada único para reunir as obras.

Números de classificação com nome de pessoas Nos números de classificação que utilizam a tabela auxiliar Ih para nomes de pessoas, utilizar sempre o último sobrenome e o primeiro nome.

Ex:

929QUINTANA, MARIO

929VERISSIMO, LUIS

Obras didáticas:

Devem ser classificadas na área principal da obra, seguida do auxiliar comum de forma:

Ex.: 51(075.2) Matemática ENSINO FUNDAMENTAL

94(075.3) História ENSINO MÉDIO

Obs.: criar acervos separados para "livro do professor" e "livro do aluno". Estas expressões não deverão aparecer na lombada do livro. A diferenciação se dará no cutter - após a letra de indicação do título, acrescentar "p" (para livro do professor) Ex.: L755b (para livro do aluno) e L755bp (para livro do professor). Indicar na em nota, campo 500: $a Livro do professor.

Obras de literatura:

Obras de literatura para ensino em idiomas:

Utiliza-se o número de chama 82(07) acrescido das duas letras iniciais do idioma, ex.:

Língua alemã: 82(07)AL

Estas obras são divididas em 3 níveis:

Elementar (obras com até 600 palavras), intermediário (600 a 1700 palavras) e avançado (acima de 1700). As denominações precisam estar na lombada, ex.:

82(07)IN P843a Intermediário

Obras de literatura infanto-juvenil e infantil:

São consideradas obras de lit. infantil aquelas destinadas as faixas dos alunos da educação infantil até a 4 séria do fundamental (faixa etária de 1 a 10 anos). São obras de pouco texto e predominância de ilustrações, essas obras recebem a sigla INF.

A partir da 5 série do ensino fundamental (faixa etária de 11 anos em diante) já são considerada obras de literatura infanto-juvenil. São obras com predominância de texto com poucas ilustrações. Essas obras não recebem a sigla INF

Tanto para as obras de literatura infantil como para as obras de literatura infanto-juvenil, deve-se utilizar a classificação 82-93. Esse número deve ser também utilizado nas obras temáticas que contenham texto direcionado para o público infantil e infanto-juvenil.

Para obras de literatura infantil deve-se sempre indicar o nome do ilustrador nos campos 245 e 700 da catalogação. Já, para as obras de literatura infanto-juvenil, indicar conforme o tipo de obra 9se o nome constar na folha de rosto, colocar no 245 e, se existir grande número de ilustrações, indicar no 700). Com relação ao cutter para essas obras, atribuir sempre por autor-título, não por série.

Dicionários

Monolíngues: utilizar sempre o número de classificação específico para a língua, acrescido do auxiliar de forma. Ex.:

Dicionário de lingua portuguesa: 811.134.3(038)

Terceira Etapa: Indexação

O sistema de indexação utilizado pela Lassalleoteca é através do vocabulário livre, ou seja, utiliza-se palavras soltas, algumas no singular outras no plural. Utiliza-se como padrão para a pesquisa o Catálogo de Assuntos da Biblioteca Nacional, através do endereço: https://acervo.bn.gov.br/sophia_web

A ordem de apresentação dos descritores no momento da catalogação e, que irá aparecer na consulta para os usuários, deve obedecer o sistema hierárquico utilizado pela CDU, ou seja, do geral para o específico.

Ex.: um livro que trata sobre "currículo escolar", sob o npumero 371.214, deve ter sua sequência de descritores apresentada da seguinte maneira:

Educação (37) Org. escolar (371) Currículo escolar (371.214)

Para literaturas, deve-se obedecer a seguinte ordem: idioma e gênero literário. Ex.:

Literatura brasileira

Literatura sul-rio-grandense

Romance

Obras de literatura infantil ou infanto-juvenil devem receber somente os descritores "literatura infantil" ou "literatura infanto-juvenil". Quando necessário, acrescenta-se outros descritores:

Literatura infanto-juvenil

Meio Ambiente